A maioria absoluta dos agressores alcoolizados (90%) são homens, e 65% das vítimas, são mulheres. Um quarto dos registros foi de violência física e 5%, de agressões com armas.
— O álcool é a droga mais associada à violência. Favorece a violência, rebaixa a crítica e aumenta a agressividade — diz a professora Ana Regina Noto, coordenadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
Nos domicílios onde há álcool, a violência tende a ser mais duradoura. As agressões que se perpetuam por até cinco anos ocorrem três vezes mais nessas casas do que onde a bebida não está presente. Entre as vítimas, 86,4% não procuram ajuda. Para Arilton Martins Fonseca, autor do estudo, os principais motivos são a vergonha e o medo.
- Quando o álcool está presente, a violência é reincidente e o tempo de duração é gigante.
A relação álcool-volante revela facetas cruéis. Em cerca de 75% dos acidentes com vítimas fatais nas ruas e rodovias de nosso país existe um motorista alcoolizado envolvido. O Brasil está no topo da lista de países com maior número de acidentes de trânsito no mundo, com um milhão de acidentes por ano. Resultam daí 300 mil vítimas, 50 mil fatais.
O álcool na corrente sanguínea provoca o afrouxamento da percepção e o retardamento dos reflexos. A dosagem excessiva conduz à perigosa diminuição da percepção e à total lentidão dos reflexos, diminuindo a consciência do perigo. Todo condutor em estado de embriaguez, mesmo leve, compromete sua segurança, a dos demais usuários da via e a dos passageiros que estão apostando suas próprias vidas 100% nas condições deste motorista.
Que álcool e volante não combinam todo mundo sabe, mas muita gente está se arriscando na direção. Em Belo Horizonte - MG, uma pesquisa inédita da Subsecretaria Estadual Antidrogas comprovou que os mineiros estão realmente se expondo a perigos no trânsito.
De 510 motoristas entrevistados, nas ruas da Savassi (região Centro-Sul), 15,7% continham índices de teor alcoólico no sangue superior ao permitido na legislação (0,06 g/l), o equivalente a cerca de duas latas de cerveja. No total, 38% dos motoristas disseram ter ingerido alguma quantidade de bebida antes de dirigir.
A pesquisa foi feita nas noites e madrugadas dos finais de semana. A relação de homens e mulheres entrevistados é de quatro para um, tanto no número geral de pesquisados como no número de quem tinha bebido.
Os pesquisadores tiveram o apoio da Polícia Militar, mas não houve multas. Ainda assim, somente cerca de 50% dos entrevistados aceitaram fazer o teste do bafômetro. Os dados foram divulgados durante o 10º Encontro dos Conselhos Estaduais Antidrogas da Secretaria Nacional Antidrogas - Senad, em Belo Horizonte.
O resultado foi apresentado também ao Governador Aécio Neves. O teor alcoólico acima do permitido aumenta cerca de nove vezes o risco de envolvimento em acidente, conforme explicou o Psicólogo Rogério Salgado, da "Associação Brasileira para a Prevenção do Uso e Abuso de Drogas", um dos Coordenadores da pesquisa.
Ele ressalta os efeitos maléficos ao organismo na hora da direção. Falta de atenção, dificuldade em se avaliar as distâncias e redução do processamento mental em relação a uma situação crítica são os principais danos. “Há uma perda da capacidade de dirigir, já que o álcool é um depressor do sistema nervoso.”
Na opinião do Psiquiatra e Coordenador da Pesquisa, Valdir Ribeiro, da Universidade Federal de São Paulo, os índices são extremamente preocupantes. Principalmente, porque a faixa etária predominante entre os usuários de álcool é de 18 a 30 anos.
Os jovens, conforme o especialista, já se envolvem mais em acidentes de trânsito por serem impulsivos e trafegarem em altas velocidades. “A associação do álcool ao volante com a idade é muito perigosa. Uma pessoa de 20 anos tem 55 vezes mais chances de se envolver em uma batida que um homem de 65 anos”
A meu ver quem dirige deve ter em mente a responsabilidade de preservar a vida própria e a do próximo. Por isso é preciso escolher entre beber ou dirigir. Se o cidadão tivesse consciência e fosse responsável, assumiria seu erro e submeteria ao teste do bafômetro sem alegar não poder produzir prova contra si. Mas... como tudo neste país... sempre há brechas na lei que facilita o jeitinho brasileiro... Quem não consegue viver sem o álcool tenha - o como: um ato social , e procure por alguém lúcido, que não tenha bebido para dirigir e conduzir a galera em segurança. A vida vale mais do que um copo de bebida!!!
* A maioria das pessoas alcoolizadas “acredita” que está bem, com reflexos e reações normais. Isso ocorre devido à falsa sensação inicial de leveza e bem estar que o álcool proporciona. * O álcool induz as pessoas a fazerem coisas que normalmente não fariam, seja por excesso de confiança, ou pela perda da noção de perigo e respeito à vida.
A maioria absoluta dos agressores alcoolizados (90%) são homens, e 65% das vítimas, são mulheres. Um quarto dos registros foi de violência física e 5%, de agressões com armas.
ResponderExcluir— O álcool é a droga mais associada à violência. Favorece a violência, rebaixa a crítica e aumenta a agressividade — diz a professora Ana Regina Noto, coordenadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
Nos domicílios onde há álcool, a violência tende a ser mais duradoura. As agressões que se perpetuam por até cinco anos ocorrem três vezes mais nessas casas do que onde a bebida não está presente. Entre as vítimas, 86,4% não procuram ajuda. Para Arilton Martins Fonseca, autor do estudo, os principais motivos são a vergonha e o medo.
- Quando o álcool está presente, a violência é reincidente e o tempo de duração é gigante.
A relação álcool-volante revela facetas cruéis. Em cerca de 75% dos acidentes com vítimas fatais nas ruas e rodovias de nosso país existe um motorista alcoolizado envolvido. O Brasil está no topo da lista de países com maior número de acidentes de trânsito no mundo, com um milhão de acidentes por ano. Resultam daí 300 mil vítimas, 50 mil fatais.
ResponderExcluirO álcool na corrente sanguínea provoca o afrouxamento da percepção e o retardamento dos reflexos. A dosagem excessiva conduz à perigosa diminuição da percepção e à total lentidão dos reflexos, diminuindo a consciência do perigo. Todo condutor em estado de embriaguez, mesmo leve, compromete sua segurança, a dos demais usuários da via e a dos passageiros que estão apostando suas próprias vidas 100% nas condições deste motorista.
postado por: Gabriela Mendes
Que álcool e volante não combinam todo mundo sabe, mas muita gente está se arriscando na direção. Em Belo Horizonte - MG, uma pesquisa inédita da Subsecretaria Estadual Antidrogas comprovou que os mineiros estão realmente se expondo a perigos no trânsito.
ResponderExcluirDe 510 motoristas entrevistados, nas ruas da Savassi (região Centro-Sul), 15,7% continham índices de teor alcoólico no sangue superior ao permitido na legislação (0,06 g/l), o equivalente a cerca de duas latas de cerveja. No total, 38% dos motoristas disseram ter ingerido alguma quantidade de bebida antes de dirigir.
A pesquisa foi feita nas noites e madrugadas dos finais de semana. A relação de homens e mulheres entrevistados é de quatro para um, tanto no número geral de pesquisados como no número de quem tinha bebido.
Os pesquisadores tiveram o apoio da Polícia Militar, mas não houve multas. Ainda assim, somente cerca de 50% dos entrevistados aceitaram fazer o teste do bafômetro. Os dados foram divulgados durante o 10º Encontro dos Conselhos Estaduais Antidrogas da Secretaria Nacional Antidrogas - Senad, em Belo Horizonte.
O resultado foi apresentado também ao Governador Aécio Neves. O teor alcoólico acima do permitido aumenta cerca de nove vezes o risco de envolvimento em acidente, conforme explicou o Psicólogo Rogério Salgado, da "Associação Brasileira para a Prevenção do Uso e Abuso de Drogas", um dos Coordenadores da pesquisa.
Ele ressalta os efeitos maléficos ao organismo na hora da direção. Falta de atenção, dificuldade em se avaliar as distâncias e redução do processamento mental em relação a uma situação crítica são os principais danos. “Há uma perda da capacidade de dirigir, já que o álcool é um depressor do sistema nervoso.”
Na opinião do Psiquiatra e Coordenador da Pesquisa, Valdir Ribeiro, da Universidade Federal de São Paulo, os índices são extremamente preocupantes. Principalmente, porque a faixa etária predominante entre os usuários de álcool é de 18 a 30 anos.
Os jovens, conforme o especialista, já se envolvem mais em acidentes de trânsito por serem impulsivos e trafegarem em altas velocidades. “A associação do álcool ao volante com a idade é muito perigosa. Uma pessoa de 20 anos tem 55 vezes mais chances de se envolver em uma batida que um homem de 65 anos”
Postado por: Paula C.
A meu ver quem dirige deve ter em mente a responsabilidade de preservar a vida própria e a do próximo. Por isso é preciso escolher entre beber ou dirigir. Se o cidadão tivesse consciência e fosse responsável, assumiria seu erro e submeteria ao teste do bafômetro sem alegar não poder produzir prova contra si.
ResponderExcluirMas... como tudo neste país... sempre há brechas na lei que facilita o jeitinho brasileiro...
Quem não consegue viver sem o álcool tenha - o como: um ato social , e procure por alguém lúcido, que não tenha bebido para dirigir e conduzir a galera em segurança.
A vida vale mais do que um copo de bebida!!!
Os dois maiores perigos do álcool são:
ResponderExcluir* A maioria das pessoas alcoolizadas “acredita” que está bem, com reflexos e reações normais. Isso ocorre devido à falsa sensação inicial de leveza e bem estar que o álcool proporciona.
* O álcool induz as pessoas a fazerem coisas que normalmente não fariam, seja por excesso de confiança, ou pela perda da noção de perigo e respeito à vida.
Postado Por :Gabriela Mendes